O Brasil perdeu na noite do dia 8 de maio a maior representante do rock nacional. Compositora, cantora, escritora, Rita Lee partiu depois de uma valorosa luta contra o câncer, a doença que ela mesma apelidou de ‘Jair’. Sarcasmo e bom humor, verdades bem ditas e cantadas, deboche e formação estética e moral de muitas gerações. O legado desta ‘padroeira da liberdade’ seguirá embalando corações e mentes.


Criativa, ousada, uma mulher que mostrou às muitas outras mulheres que podemos e devemos estar onde quisermos estar. Que devemos cantar e levantar a voz para amenizar o machismo e também para vencê-lo: “aumenta que isso aí é Roque Enrow!”

Neste momento de partida e saudade, a Fundação Perseu Abramo se solidariza com os brasileiros e brasileiras, fãs da obra – e dos ensinamentos – de Rita Lee e seus familiares. A finitude é uma condição humana da qual não podemos fugir, porém, no imaginário e por meio de suas canções poderemos sempre dizer, Rita, presente, hoje e sempre.

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