O Relatório das Desigualdades de Raça, Gênero e Classe do GEMAA aponta que, de 2011 a 2015, caiu ligeiramente a desigualdade racial em termos de média de escolaridade: a escolaridade média dos brancos era 25% mais alta que a dos não brancos em 2011 e passou a ser 21% maior em 2015. Por outro lado, a desigualdade de rendimentos em termos raciais continua muito alta: a média de renda familiar per capita dos brancos era 81% mais alta que a dos não brancos em 2011 e caiu somente em 1 ponto percentual, alcançando 80% a mais em 2015.

O documento exemplifica a desigualdade de cor/raça entre adultos (18 a 64 anos) no Brasil, a partir de dados da PNAD, de 2011 a 2015, e distribui os grupos raciais de acordo com sete faixas de renda: sem rendimento, meio salário mínimo, entre meio salário mínimo e um salário mínimo, de um a dois salários mínimos, de dois a três, de três a cinco e, por fim, a faixa superior a cinco salários mínimos de renda familiar per capita (a partir do valor do salário mínimo no ano de 2015).

O gráfico abaixo, com dados da publicação, mostra que em 2015 os brancos representam a maioria dos indivíduos com rendimentos maiores que um salário mínimo. Os pardos ganham menos que os pretos nas faixas de renda que variam entre meio salário mínimo e dois salários mínimos, havendo uma inversão quando o rendimento é maior que dois salários mínimos. Contudo, é mais uma vez constatada a proximidade entre os indicadores socioeconômicos dos pretos e dos pardos.

Fonte: GEMAA, a partir de dados do IBGE

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