Manoel Wanceslau Leite de Barros, poeta, nascido em Cuiabá, no Mato Grosso, no dia 16 de dezembro de 1916, morreu nesta quinta-feira, 13 de novembro, em um hospital de Mato Grosso, aos 97 anos anos. Ele deixa a esposa Stella e a sua filha Martha. O poeta havia perdido seus outros dois filhos João Wanceslau em 2007 e Pedro em 2013.

Barros, escreveu seu primeiro poema aos 19 anos, mas sua revelação poética mesmo aconteceu quando ele tinha 13 anos de idade quando ainda estudava no Colégio São José dos Irmãos Maristas, no Rio de Janeiro, cidade onde morou até concluir seu curso de Direito, em 1949. Seu primeiro livro lançado foi “Poemas concebidos sem pecado” que foi feito por 20 amigos, que teve apenas de 21 exemplares.

Barros escreveu 18 livros de poesia, fora os livros infantis e relatos autobiográficos. Reconhecido , recebeu diversos prêmios literários, como o “Prêmio Orlando Dantas” em 1960, conferido pela Academia Brasileira de Letras com o livro “Compêndio para uso dos pássaros”. Em 1969 recebeu o Prêmio da Fundação Cultural do Distrito Federal pela obra “Gramática expositiva do chão”, em 1997, o “Livro sobre nada” recebeu o  Prêmio Nestlé, de âmbito nacional. Em 1998, recebeu o Prêmio Cecília Meireles, concedido  pelo Ministério da Cultura. E também dois Jabutis o primeiro em 1989 com o livro “O Guardador de Águas” e o outro em 2002, com o “O Fazedor do Amanhecer”.