A ideia de criar um Fórum para discutir Ideias para o Brasil se materializou, como um daqueles momentos que ficará na história do partido dos trabalhadores

Por Antonio Lopes Cordeiro

A ideia de criar um Fórum para discutir Ideias para o Brasil se materializou, como um daqueles momentos que ficará na história do partido dos trabalhadores, de sua militância e principalmente na cabeça de todos que consideram que o Brasil está no caminho certo e resgatando a dignidade humana, perdida há muito tempo.

O envolvimento dos alunos do Curso de Especialização em Gestão e Políticas Públicas foi fundamental, principalmente no sentido de decifrar aos alunos, alguns códigos do poder e fazer uma avaliação de conjuntura, mostrando os inúmeros avanços, avaliando possíveis falhas, mas, sobretudo apontando onde é que teremos que ficar atentos, para que as forças conservadoras não destruam tudo que foi plantado e a vigorosa colheita que começa a vingar.

Um instrumento lançado me chamou a atenção no evento. A criação do FPA Dados, capaz de trabalhar em rede com todos os municípios governados pelo Partido dos Trabalhadores, não só cumpre um valoroso papel técnico e científico, como também responde a necessidade apontada por diversos municípios, de um banco de dados com as melhores práticas a serem socializadas. Será uma revolução em termos da ampliação das possibilidades na gestão pública desses municípios.

A sociedade brasileira, principalmente a que saiu às ruas em busca da moralização na política, não suporta mais a corrupção, o uso do “caixa dois”, notadamente para a manutenção de campanhas milionárias e gestores que governam para si, transformando o ato governar num método individualizado, com fim em si mesmo e não como meio para as mudanças efetivas na sociedade. O Brasil não precisa de heróis e sim de lideranças que não tenham medo da população e de novos líderes que aparecerão em seus caminhos.

Evento como esse Fórum ocorrido em São Paulo, promovido pela Fundação Perseu Abramo, com pessoas de todas as regiões do Brasil possibilita entre outros fatores, a troca de experiências, a busca incessante e o encontro de informações e novos conhecimentos, mas principalmente eleva a autoestima dos participantes, ao serem convidados a optarem os novos caminhos que o Brasil trilhará no futuro.

Algo novo esta no ar. As sementes plantadas pela formação técnica e política, envolvendo gestores, técnicos e principalmente a militância, resultam e resultarão em pessoas mais críticas e que enfrentarão qualquer tipo de gestão e gestor que não respeite a população, com todos seus segmentos organizados, além de mostrarem claramente estarem se preparando para a construção ou a intervenção nas Políticas Públicas, que sejam transversais e respondam aos anseios dos principais atores da sociedade envolvidos no processo.

Estamos de forma lenta e gradual construindo um novo Brasil: inclusivo e participativo.

Feliz daqueles que conseguirem entender esse momento e se colocarem à disposição como mais um membro na luta do individual versus coletivo.

Se depender da militância que convivi nesse final de semana, o Brasil do futuro será plural e igual para todos e todas.

Mais informações aqui.

Antonio Lopes Cordeiro é pesquisador em Gestão Pública
Laboratório de Gestão e Políticas Pública – Fundação Perseu Abramo