Avelino Ganzer, sobre a Conclat
Avelino Ganzer fala em plenária da 1ª Conclat
Foto: Jesus Carlos | Acervo O Trabalho / CSBH-FPA
 

"(…) Lá na frente, quando a gente começa a se abrir politicamente e que vem a descoberta, fecha o quebra cabeça. Então, quando você me pergunta sobre a Conclat e a CUT, quando a gente se organizou e ganhou o sindicato, o que a gente sabia era que ele tinha que ser dirigido pelos próprios trabalhadores, seja ele operário, seja ele funcionário público, seja ele agricultor. Não importava. Para ser autêntico tem que ser de trabalhadores. A gente queria um sindicalismo que fosse independente do Estado, fosse qual fosse o Estado, independente de partidos políticos, autônomo do ponto de vista geral."

 

Trecho de depoimento de Avelino Ganzer – militante, dirigente sindical e um dos atores do processo da Conclat – originalmente publicado no livro Muitos Caminhos uma estrela: Memórias de Militantes do PT. Organizada por Marieta de Moraes Ferreira e Alexandre Fortes, a obra é uma publicação da Editora Fundação Perseu Abramo.

 

Pesquisa e curadoria: Centro Sérgio Buarque de Holanda/FPA  | Edição: Comunicação FPA