Duas semanas após o primeiro turno, uma pesquisa de intenção de voto realizada pelo instituto Ipsos Apoyo indica que o candidato progressista da coligação Ganha Peru, Ollanta Humala, pode ser o novo presidente do Peru. Ele aparece com 42%, enquanto sua adversária, a conservadora Keiko Fujimori, da coligação Força 2011, com 36%.

Duas semanas após o primeiro turno, uma pesquisa de intenção de voto realizada pelo instituto Ipsos Apoyo indica que o candidato progressista da coligação Ganha Peru, Ollanta Humala, pode ser o novo presidente do Peru. Ele aparece com 42%, enquanto sua adversária, a conservadora Keiko Fujimori, da coligação Força 2011, com 36%.

Divulgada pelo jornal peruano El Comercio, a pesquisa mostra ainda que os votos em branco alcançariam 12% e os nulos, 10%. O segundo turno será realizado no dia 5 de junho.

A única região onde Keiko tem vantagem em relação a Humala é na capital, Lima. Ela aparece com 43% e ele com 35%. No interior, tanto na zona rural como na urbana, ele tem mais intenções de votos.

Divisão do eleitorado

No primeiro turno, em 10 de abril, o terceiro lugar ficou com o ex-ministro da Economia Pedro Pablo Kuczynski, da Aliança pela Grande Mudança, que obteve 18,5% dos votos. Ele foi seguido pelo ex-presidente Alejandro Toledo, do Peru Possível, com 15,6%, e pelo ex-prefeito de Lima Luis Castañeda, com 9,8%.

Para o segundo turno, de acordo com a pesquisa, do total de eleitores que votou no candidato em Kuczynski, 41% votará agora em Keiko, 20% em Humala. Dos eleitores de Toledo, 37% escolherão Humala, 32%, Keiko e 19% pretendem anular o voto.

Daqueles que votaram em Castañeda, 34% votarão em Keiko, 24% em Humala e 21% vão anular.

Propostas

Na terça-feira (26/04), os porta-vozes da Ganha Peru e da Força 2011 apresentaram parte das propostas de seus candidatos para empresários peruanos durante encontro na Câmara de Comércio de Lima. Apesar das diferenças nos planos de governo, os dois partidos insistiram em um ponto comum: a garantia de que vão respeitar todos os contratos do país.

“Respeitaremos os contratos e compromissos nacionais e internacionais. Qualquer mudança que considerarmos necessárias será feita por meio dois mecanismos que os contratos proporcionam”, afirmou José Oscátegui, porta-voz de Humala, citado pelo jornal El Comercio.

“Garantimos a estabilidade macroeconômica, que quer dizer uma política monetária que siga de acordo com o que temos na atualidade”, completou Oscátegui.

O representante de Keiko, José Chlimper Ackerman, defendeu “desenvolvimento econômico de mãos dadas com desenvolvimento social”. “Em política fiscal pensamos que se deve manter o superávit fiscal, mas com superávit social. Não queremos nunca mais superávit fiscal com déficit social”, assegurou.

Assista ao vídeo do encontro: