Do que trata o texto: Há um consenso entre os estudiosos e gestores de cidades no país, de que a capacidade de controle do processo de uso e ocupação do solo municipal é extremamente frágil e por esta razão, nossas cidades crescem de forma desordenada e caótica. Se por um lado é verdade que a maioria dos municípios brasileiros carecem de uma estrutura mínima de gestão, não apenas no campo do controle urbanístico, mas em todas as esferas, este a nosso ver é apenas uma e, ouso dizer, talvez não a mais importante das dimensões do problema. A princípio aqueles que atribuem à baixa capacidade institucional local, consideram que temos no país um marco regulatório do controle do uso e ocupação do solo desenvolvido e adequado para garantir um desenvolvimento urbano equilibrado e que este não é aplicado por incompetência ou fraude dos gestores públicos.


Autora: Raquel Rolnik
Fonte: Portal EGP – Texto publicado originalmente em “Princípios revista teórica, política de informação”, em 01/09/08.
Data de publicação: 01/09/2008

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