As administrações públicas tradicionais têm se pautado, muitas vezes, por ações espetaculosas, de grande visibilidade, buscando impacto junto à opinião pública, no sentido de consolidar apoios pessoais e eleitorais futuros. O Partido dos Trabalhadores tem buscado inverter essa lógica, pautando-se pela concretização de políticas setoriais e gerais, geradoras de cidadania. No mesmo sentido o governo Lula tem valorizado a criação de políticas públicas e de Estado. A participação cidadã, para configurar-se, pressupõe a existência de um profundo processo de diálogo entre a administração pública e os cidadãos e as cidadãs, em cada uma de suas especificidades; pressupõe a existência de canais formais e institucionais para este fim.

Assim, o PT busca construir outra lógica/cultura de governo, que não se restringe aos limites de cada mandato ou de cada governo em particular, no seu tempo de duração. O Partido tem procurado construir políticas cuja maturação vai além desse tempo específico, criando pontos de continuidade que impeçam retrocessos nessas políticas e visando a busca de novos patamares de serviços públicos e de gestão, com a valorização crescente da plena cidadania, compreendido aí todo o espectro do desenvolvimento sustentável.

A agenda petista tem procurado desenvolver políticas de inclusão social e superação das desigualdades, de radicalização da democracia, de criação de canais de participação e diálogo, com capacidade de compartilhar decisões importantes entre governo e sociedade, em consonância com o projeto de desenvolvimento nacional.
Isso exige uma cultura de planejamento, eficiência e racionalidade da máquina pública e controle social de governo, com transparência e eficácia capazes de promover e garantir o desenvolvimento humano, social, político, cultural e econômico de todos os cidadãos e cidadãs.

Com base nesses pressupostos, princípios e referências políticas comuns, fruto de debates legitimados pelas instâncias partidárias, temos como objetivo a crescente identificação e divulgação das propostas petistas em todo o País como parte do processo de construção de hegemonia.